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Políticas públicas ‘consistentes com o tempo’ podem resolver baixa mobilidade social, diz professor

Atlas da Mobilidade Social mostra que apenas 2% das crianças mais pobres alcançam a renda dos 10% mais ricos no Brasil

Conexão Record News|Do R7

O Atlas da Mobilidade Social, divulgado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social no último domingo (1º), mostra que, no Brasil, apenas 2% das crianças pobres alcançam a renda dos 10% mais ricos. O levantamento ainda mostra que dois terços da faixa dos 50% mais pobres continuam no mesmo patamar dos pais quando adultos. Os dados mostram a baixa mobilidade social no Brasil.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (6), Leonardo Fontes, professor do departamento de sociologia e coordenador do programa de pós-graduação em sociologia da Unicamp, comenta os números.

“O Brasil tem baixíssima mobilidade social, e isso decorre de vários fatores. O primeiro de tudo é a desigualdade de oportunidade que perdura no Brasil, e isso a pela educação pública de qualidade, que é muito desigual [...] Outro fator importante é o mercado de trabalho”, aponta Fontes.

O professor analisa possíveis alternativas para reverter o cenário enfrentado pelo país. “É um problema estrutural. Se você começar a investir na educação na primeira infância hoje, com creche de qualidade, política de apoio à família, alfabetização, você só vai colher esses frutos quando a criança estiver chegando aos 25 anos. Você tem que manter políticas públicas que sejam consistentes com o tempo”, diz.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (6), Leonardo Fontes, professor do departamento de sociologia e coordenador do programa de pós-graduação em sociologia da Unicamp, comenta os números.

“O Brasil tem baixíssima mobilidade social, e isso decorre de vários fatores. O primeiro de tudo é a desigualdade de oportunidade que perdura no Brasil, e isso a pela educação pública de qualidade, que é muito desigual. [...] Outro fator importante é o mercado de trabalho”, aponta Fontes.

O Atlas da Mobilidade Social, divulgado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social no último domingo (1º), mostra que, no Brasil, apenas 2% das crianças pobres alcançam a renda dos 10% mais ricos. O levantamento ainda mostra que dois terços da faixa dos 50% mais pobres continuam no mesmo patamar dos pais quando adultos. Os dados mostram a baixa mobilidade social no Brasil.

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (6), Leonardo Rocha, pesquisador do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social, comenta os números.

“O Brasil tem baixíssima mobilidade social, e isso decorre de vários fatores. O primeiro de tudo é a desigualdade de oportunidade que perdura no Brasil, e isso a pela educação pública de qualidade, que é muito desigual [...] Outro fator importante é o mercado de trabalho”, aponta Fontes.

O professor analisa possíveis alternativas para reverter o cenário enfrentado pelo país. “É um problema estrutural. Se você começar a investir na educação na primeira infância hoje, com creche de qualidade, política de apoio à família, alfabetização, você só vai colher esses frutos quando a criança estiver chegando aos 25 anos. Você tem que manter políticas públicas que sejam consistentes com o tempo”, diz.

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