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R7 Brasília

Após saída do Brasil, Zambelli pede licença de 120 dias do mandato de deputada

Parlamentar pediu ainda 7 dias de licença médica, motivo pelo qual o deputado Coronel Tadeu assumirá sua vaga

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Hugo Motta oficializa afastamento de Zambelli na Câmara por 127 dias e convoca suplente Mário Agra/Câmara dos Deputados - 27/11/2024

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu licença do mandato parlamentar, nesta quinta-feira (5). De acordo com a equipe da deputada, a licença será de 120 dias, sem remuneração e por “interesse particular”. Ela pediu ainda sete dias de licença médica, motivo pelo qual o deputado Coronel Tadeu assumirá a vaga dela.

O pedido acontece dias depois de Zambelli anunciar que saiu do Brasil após ser condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a dez anos de prisão, perda do mandato e pagamento de multa de R$ 2 milhões.

Na quarta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva da deputada após pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Ele também determinou a inclusão do nome dela na lista vermelha da Interpol. A deputada, conforme apurou o R7, estaria no interior da Itália.

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Ela alegou que viajou por motivos de saúde e para lutar contra o “fim da liberdade de expressão” no Brasil. O ministro determinou ainda que o salário dela enquanto deputada, as verbas do gabinete e as redes sociais dela e de seu filho, João Zambelli, também fossem bloqueados.


Em sua decisão, Moraes sustentou a determinação da prisão preventiva, alegando que a saída da deputada do Brasil colocaria em dificuldade a aplicação da lei penal. Ele destacou que a detenção não antecipa o cumprimento da pena da condenação dela.

“A custódia cautelar está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à aplicação da lei penal, que demonstram que as medidas cautelares diversas da prisão são insuficientes”, sustentou Moraes. “Essas circunstâncias autorizam, portanto, o afastamento excepcional de garantias individuais que não podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo para que a condenada evite a aplicação da lei penal e permaneça na prática de atividades ilícitas”, argumentou.

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