Alckmin afirma que EUA dão ‘exemplo ruim’ com protecionismo, que é ‘coisa antiga’
Presidente em exercício disse que o Brasil não é um problema para os EUA
Brasília|Do Estadão Conteúdo

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), voltou a avaliar, neste sábado (7), como negativa a elevação de tarifas de importação pelos Estados Unidos e reafirmou o compromisso do Brasil com o multilateralismo e o livre comércio. As declarações foram dadas em entrevista coletiva durante visita à empresa fabricante de tintas Mistercryl, em Brasília.
”É ruim para todo mundo”, afirmou Alckmin, explicando que o aumento das tarifas “encarece os produtos”, atingindo também os Estados Unidos, com aumento da inflação e do custo dos produtos.
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Para ele, o protecionismo norte-americano representa um “exemplo ruim, na medida em que promove um protecionismo, que é coisa antiga, ultraada”. Alckmin defendeu que o Brasil não é um problema para os Estados Unidos, que possuem um déficit comercial bilionário com o mundo, mas um superávit com o Brasil.
“Dos dez produtos que eles mais exportam para o Brasil, em oito o imposto de importação é zero”, ressaltou. O vice-presidente também destacou o esforço do governo brasileiro para fortalecer acordos comerciais globais, especialmente o Mercosul-União Europeia.
”O presidente Lula está na França. Um dos objetivos é acelerar o acordo Mercosul-União Europeia. A gente espera até o fim do ano esse acordo”, afirmou Alckmin.
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