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Trilha do Agro

Confirmando previsões, preço do açúcar recua 7% em maio e começa junho em baixa

Com aumento da oferta em SP, em 30 dias os preços baixaram mais de R$ 10,00 por saca. E tendência é de queda em 2025.

Trilha do Agro|Valter Puga JrOpens in new window

Confirmando previsões, preço do açúcar recua 7% em maio e começa junho em baixa Licença Creative Commons

Em maio, os preços do açúcar cristal branco (Icumsa 180) negociado no estado de São Paulo tiveram forte baixa. O indicador do açúcar cristal do Cepea/Esalq apontou queda de 7,2%, e terminou o mês a R$ 133,59 a saca de 50 quilos. São negociações sem o custo de frete e a retirar na usina ou nos armazéns, apuradas nas regiões de Piracicaba, Ribeirão Preto, Jaú, Assis, São José do Rio Preto e Araçatuba. E os preços tendem a baixa este ano.

Após cair cerca de 6,41% em 2024, com boa produção de açúcar na safra 2024/25 (44,1 milhões de toneladas) e a um superávit de oferta, os preços do açúcar tendem a continuar em queda em 2025, já previa no início do ano o economista Júlio Maria M. Borges, da JOB. E sem alterações bruscas de clima no mundo, dificilmente o quadro mudaria, dizia ele para jornalistas.

Desde o final do ano ado, analistas previam a baixa nos preços com crescimento da oferta, que deve aumentar daqui para frente. E se há perspectiva de redução de 2% na produção de cana este ano (663,4 milhões de toneladas), a previsão é de aumento de 4% na produção brasileira de açúcar em 2025/26, sobre a produção do ano anterior. O país deverá produzir 45,9 milhões de toneladas, segundo a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, divulgada em abril. E não cresce só no Brasil.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, estima que a produção mundial de açúcar aumente 4,73% na temporada 2025/26, saltando para 189,318 milhões de toneladas (foi de 180,754 milhões de toneladas em 2024/25).


Oferta maior em São Paulo -- No último dia de abril, o adoçante ainda mantinha cotação próxima de R$ 144,00 a saca, mas já caia no primeiro dia de maio a R$ 141,64. E dia após dia os preços cediam. Houve aumento da oferta no mercado ‘spot’ do açúcar tipo Icumsa 180, e com a demanda enfraquecida os valores recuaram, trazendo a média do mês para R$ 137,50 a saca, ou 3,4% inferior à de abril deste ano, como apontam dados do Cepea.

Na última semana do mês, com o desinteresse dos compradores que só recebiam o que antes fora contratado, as negociações foram fracas. No dia 30/05, sexta-feira, último dia do mês, a queda foi mais acentuada: baixa de 2% no indicador do Cepea/Esalq.


Preços cedem pouco em Santos -- Os preços médios variam de acordo com o tipo do açúcar e “estão mais firmes para o cristal (Icumsa 150)”, como explicam os pesquisadores do Cepea/Esalq. Após apurar dados com usinas exportadoras, corretores e traders de açúcar, no porto de Santos (SP), pesquisadores do Cepea apontam que os preços FOB do açúcar subiram 1,29% em maio e terminaram a R$ 132,48 a saca em média. Essa alta não durou muito: entrou junho em queda de quase 1%, caindo para R$ 131,21 a saca. O cenário permanece como previsto: preços em queda.

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