Para sobreviver, Nissan vai cortar 20 mil empregos e fechar 7 fábricas
Reestruturação vai buscar lucratividade e demissões

A Nissan divulgou nesta semana um plano de reestruturação bem severo para manter a empresa competitiva. Após sucessivos resultados negativos, a marca japonesa anunciou o plano “Re:Nissan” que nada mais é do que uma reestruturação, busca por lucratividade e corte de custos.

No caso da Nissan, 20.000 postos de trabalho serão cortados, ou 1 em cada 7 funcionários, em nível global, além de fechar sete fábricas nos próximos dois anos.

Duas dessas fábricas já estão praticamente certas: Kitakyushu, no sul do Japão, onde a Nissan produz baterias e também na Argentina, onde a Nissan ainda produz a Frontier, mas vai importar a picape para a região a partir do México.
Na China, a fábrica de Jiangsu também está na linha de possível fechamento. Por lá a Nissan já fez sucessos de outrora como o Livina e o Sentra, chamado de Sylphy, que praticamente sucumbiu aos concorrentes locais.

Até mesmo a aliança Renault Nissan está em crise. E antes da marca alcançar o plano de eletrificação, ‘The Arc’ terá que buscar resultados positivos com o portfólio atual. Tanto é verdade que, nos Estados Unidos, os volumes de produção serão reduzidos em 25%.

No último ano, a Nissan vendeu 3,3 milhões de veículos com um resultado positivo de 420 milhões de euros, o que corresponde a R$ 2,63 bilhões, mas esse número significa apenas 0,6% do faturamento da empresa.
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