Operação da Polícia Civil do Distrito Federal apreende mais de 7.000 perfumes falsificados
Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em rede de drogarias e em distribuidora
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

A PCDF (Polícia Civil do DF) deflagrou nesta quarta-feira (4), em parceria com o Procon-DF, uma operação que apreendeu mais de sete mil perfumes falsificados que seriam vendidos em drogarias. Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma rede de drogarias que tem 27 unidades no Distrito Federal e em uma distribuidora de cosméticos de Taguatinga.
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Os produtos falsos usavam o nome de uma marca internacional. A rede de drogaria já havia sido alvo de duas fiscalizações do Procon, mas continuou a comercializar produtos ilícitos.
Uma pessoa foi presa em flagrante por crime contra relações de consumo, concorrência desleal e uso indevido de marca. Os outros investigados podem responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro, receptação qualificada e também crimes contra a saúde pública caso seja comprovado risco à saúde dos consumidores.
A delegada Isabel Davila, diretora da DRIM/CORF (Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial), afirma que os produtos ilegais não devem ser usados pelas condições de produção não serem conhecidas.
“A gente não sabe de que tipo de matéria-prima é feito esse produto, se o álcool pode ser usado na pele humana, que tipo de corante eles colocam no líquido. Esses produtos podem causar erupções de pele, alergias fortes, cegueira. É preciso ficar atento e evitar o consumo desses produtos”, explica.
A delegada afirma que as falsificações são identificáveis pela embalagem grosseira e pela falta do selo holográfico que comprova a originalidade.
A operação foi chamada de Nefertem em homenagem a uma divindade da mitologia egípcia considerada o deus da criação, da luz e dos perfumes.
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