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R7 Brasília

Mourão diz que contato com Bolsonaro antes de depoimento não foi ‘ilegal’

Moraes determinou que o senador preste depoimento à PF sobre telefonema com o ex-presidente

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) Waldemir Barreto/Agência Senado

Ex-vice-presidente da República, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse nesta quarta-feira (4) que não houve nada de “irregular” ou de “ilegal” no telefonema com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dias antes de seu depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) na ação sobre a tentativa de golpe de Estado, em que Bolsonaro é réu.

“Tenho a esclarecer que nada de irregular ou ilegal ocorreu. O ex-Presidente entrou em contato comigo, dias antes da data marcada pelo STF, me consultando se concordaria em depor como testemunha de defesa e se na data designada pela Corte seria possível”, informou o senador, em nota.

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Ele explicou que Bolsonaro o ligou para pedir que prestasse o depoimento. Segundo Mourão, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, não iria intimar as testemunhas das defesas, cabendo aos réus “contatá-las e pedir a gentileza de prestarem depoimento”.

Mourão disse ter concordado com o pedido do ex-presidente para depor e, em seguida, ter perguntado sobre o estado de saúde de Bolsonaro, “que se recuperava de recente cirurgia”.


Em 23 de maio, o senador prestou depoimento ao STF. Depois, foram veiculadas diversas matérias na imprensa sobre o telefonema feito por Bolsonaro a Mourão. Então, nessa terça-feira (3), Moraes determinou que a Polícia Federal tomasse o depoimento do parlamentar para falar sobre a conversa com o ex-presidente.

A decisão se baseou em pedido feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República). A PGR alegou “a possibilidade de que a testemunha tenha sido submetida a constrangimento, intimidação ou qualquer forma de coação em relação ao teor de seu depoimento, sugerindo que o testemunho foi influenciado indevidamente por pressão exercida por um dos réus da ação penal”.


Contudo, Mourão alega que, “em momento algum” foi “constrangido, ameaçado ou recebi alguma insinuação que pudesse, de alguma forma, influenciar meu depoimento que, registro, foi a expressão da verdade em cada palavra, ratificando-o integralmente”.

Mourão depõe ao STF

Ao STF, o senador disse que estava em casa no momento em que aconteciam os atos de 8 de janeiro de 2023. “Estava ali no domingo à tarde, estava dentro da piscina”, detalhou.


Mourão detalhou que estava há 10 dias na nova casa dele após desocupar o Palácio do Jaburu, onde morou enquanto era vice-presidente. “Saí do Palácio logo depois do Natal”, explicou.

O senador negou ter participado de qualquer reunião para discutir um estado de exceção ou para apresentar uma minuta de golpe de Estado.

“Não participei de nenhuma reunião em que foi abordado esse assunto [minuta de golpe]”, disse. Questionado pelo advogado do general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Mourão também afirmou que o militar, com quem tem “amizade há mais de 40 anos”, “em nenhum momento conversou ou enviou algum documento sobre estado de exceção”.

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